Em meio a um mercado repleto de jogos de mundo aberto que duram dezenas e, às vezes, centenas de horas, Hellblade: Senua’s Sacrifice é um fôlego muito bem-vindo para os gamers. Além de seu belo cenário, personagem cativante e uma riquíssima história, o game inova com o bom uso de alguns recursos, em uma concisa experiência de cerca de 7 horas.

Se você também se interessa por jogos fora da curva e quer saber um pouco mais sobre o mundo de Senua, — mas, sem spoilers, é claro — este post é para você!

Imagem:Final game

O enredo de Hellblade: Senua’s Sacrifice

Senua é uma guerreira celta (região da atual Escócia) que se vê atormentada pela perda de seu amado durante a guerra contra uma invasão viking no século IX. Em busca de uma resposta direta de Hella — deusa do reino da morte na mitologia nórdica —, a guerreira parte para Hellheim, reino para onde vão aqueles que morreram fora da glória da batalha.

Contudo, além de ter a difícil tarefa de passar pelos horrores da Casa das Névoas, a protagonista lida com seu pior inimigo: sua mente, que passa a sofrer de psicose após a mórbida experiência trazida pelos escandinavos. E é aí que Hellblade: Senua’s Sacrifice começa a se destacar.

Imagem:Steam

Espadas, lágrimas e ilusões

A narrativa é, sem dúvidas, o ponto alto da produção e faz com que sintamos na pele os horrores trazidos pelo distúrbio da personagem. Porém, embora seja um jogo de ação, Hellblade: Senua’s Sacrifice traz muito mais para a indústria dos games do que outros títulos aclamados do gênero, e a psicose da personagem é o gancho para o uso impecável de diversos recursos presentes na obra.

Como não há tutorial e nenhum sistema de HUD, contribuindo muito para a imersão, o jogo utiliza das vozes da cabeça de Senua para guiá-la pelo belo e perturbador mundo de Hellheim.

E essa importante escolha de game design ajuda a desenvolver muito a personagem e a transportar o jogador para a dor da protagonista e para deixar o gameplay extremamente intuitivo. E mais: é um diferencial que sustenta as centenas de boas análises que Hellblade: Senua’s Sacrifice tem recebido.

Design e jogabilidade

Uma série de ótimas escolhas fizeram do game o marco que ele é e, sem dúvidas, o universo criado pelo estúdio Ninja Theory é um dos principais. O jogo se desenvolve em grande parte entre cavernas negras, úmidas, florestas e construções sombrias. Mas, de vez em quando, é possível encontrar trechos de natureza exuberante, permitindo respiros de paz entre os diálogos e combates.

E, por falar em combate, é impossível não destacar a mecânica de morte permanente — muito divulgada pelo estúdio. A ideia é que Senua sofre de uma praga, demonstrada em forma de tatuagem em seu braço direito, que se espalha a cada vez que o jogador morre. Quando ela chega à cabeça da personagem, todo o progresso do jogo é perdido, forçando um recomeço.

Essa é uma proposta e tanto, porém, a verdade é que Hellblade: Senua’s Sacrifice não oferece muita dificuldade para o jogador, nem em seu combate com mecânica simples, nem nas travessias de sua jornada. Ao aumentarmos a dificuldade do game, veremos uma experiência um pouco mais desafiadora, mas nada que vá aumentar muito a duração do jogo. Contudo, o foco aqui é que você absorva o máximo possível da narrativa.

História cativante e imersiva, mecânicas que fazem relação com o contexto da protagonista, um mundo rico em detalhes e uma experiência única: não faltam motivos para você ficar de olho nesse game tão aclamado pelo público e pela crítica!

Você gostou de conhecer mais sobre Hellblade: Senua’s Sacrifice? Já terminou o game? Então, comente aqui como foi essa experiência!

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